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Anti-herói para acabar com a corrupção no Brasil “O Doutrinador”

Filme que estreou nos cinemas na última quinta-feira (1º) leva às últimas consequências discurso anticorrupção que dominou País.

Chega ao cinema brasileiro a tendência de transpor HQs de ação para a telona, que, há décadas, garante altas bilheterias a Hollywood. O Doutrinador é adaptação da série de quadrinhos criada pelo designer gráfico Luciano Cunha, em 2008, sobre o anti-herói obstinado em exterminar a corrupção no Brasil. O longa estreia nesta quinta-feira (1º/11), marcando o primeiro voo solo do cineasta Gustavo Bonafé – que dirigiu, ao lado de Johnny Araújo, a comédia Chocante (2017) e o recém-lançado Legalize já – Amizade nunca morre, sobre a trajetória da banda Planet Hemp.

O ator Kiko Pissolato dá vida a Miguel, agente da Polícia Federal dedicado à Operação Linfoma, que investiga um suposto desvio de verbas para a saúde cometido pelo governador Sandro Correia (Eduardo Moscovis). Uma tragédia pessoal, indiretamente ligada à negociata do político, leva o protagonista a investir contra os algozes da população brasileira. Com máscara e vestimenta apropriadas, Miguel inicia uma caçada às autoridades envolvidas em esquemas criminosos.

Com atitudes controversas e motivado por um episódio pessoal – e não pelo desejo de justiça –, O Doutrinador não assume o posto de salvador da pátria, afirma Gustavo Bonafé. “Mesmo no filme, ele não é visto dessa forma, já que os personagens negam as atitudes dele”, observa o diretor. Ainda assim, o cineasta entende como oportuno o adiamento da estreia do longa, que só ocorre agora, depois do segundo turno das eleições presidenciais. “Não lançá-lo durante o período eleitoral afastou a possibilidade de o filme ser veiculado a um candidato ou outro”, afirma.

Fonte: Portal Uai

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