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Paralisação pela Educação no Rio de Janeiro

Pais de alunos torcem o nariz por suspensão de atividades escolares

crédito: web divulgação

Universidades e escolas federais suspenderam as atividades nesta quarta-feira (15) para protestar. Entretanto, no início da manhã, não havia movimentação em escolas como o Colégio Pedro II, uma das mais tradicionais da cidade. Entre as que confirmaram a paralisação estão a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Colégio Santo Agostinho

Em clima hostil, um dos pais que não concorda com a paralisação, colheu assinatura de outros pais e fez uma carta aberta em favor do corte de verbas e apoio ao governo de Jair Bolsonaro, causando desconforto para os funcionários da escola.

Eduardo Vieira, pai de um dos alunos da instituição, defende os cortes como medida emergencial. Afirma também que a ideia da paralisação é um ataque contra o governo federal. Em comunicado disse:

“Em primeiro lugar a submissão do corpo docente deste colégio ao Sindicato dos Professores, dominado pela ideologia marxista que é absolutamente contra o cristianismo e luta contra todos os valores que um colégio católico defende é uma lástima e um absurdo”, escreveu.

“Não é, definitivamente, tarefa do corpo docente de uma escola usar seus postos para exercer pressão política de qualquer natureza. Isso pode ser feito individualmente sem o uso do cargo de professor e sem atrapalhar o andamento das aulas. Ou seja, em seu tempo livre e privado”, destacou na carta.

Na carta, Vieira também cita a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo o pai do aluno, a escola não teria nenhum vínculo com a Igreja Católica. A CNBB é a principal organização da igreja católica no Brasil.

Finalizando, Vieira faz uma cobrança em nome dos outros pais dos alunos “Concluo então que, se o corpo docente do CSA-Leblon defende estas pautas, está em total desalinho com a expectativa dos pais dos alunos deste colégio e da sociedade brasileira que elegeu o presidente Jair Messias Bolsonaro para cumprir suas promessas de campanha. Muito me espantará se a direção concordar com esta paralisação e com o teor da nota apresentada pelo corpo docente”.

O Jornal Voz da Metrópole está tentando contato com a assessoria de imprensa do Colégio Santo Agostinho desde ontem, mas não houve nenhuma resposta às tentativas.

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